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BRASIL-2016
Compartimos un documento de Brasil sobre «Educación Inclusiva, discapacidad y contexto social: cuestiones contemporáneas» (en portugués: EDUCAÇÃO INCLUSIVA, DEFICIÊNCIA E CONTEXTO SOCIAL: questões contemporâneas). Es una publicación de la Universidade Federal Da Bahia.
A continuación, un fragmento del prefacio:
«Os textos reunidos neste livro tratam de vários aspectos do contexto escolar e social no qual se desenvolvem práticas e valores em que a diferença é encarada como uma condição humana. Para isso, é necessário a desconstrução de velhos valores tipológicos e uma abertura à mudança. Os autores apresentam estudos e experiências que contribuem para a problematização e o delineamento de perspectivas aos desafios colocados para a educação pública, democrática e de qualidade para todos e exploram de diferentes ângulos as implica-ções de pesquisas e de práticas direcionadas às pessoas com deficiência e interpretadas a partir do cenário político-econômico atual.
A discussão sobre educação inclusiva envolve a relação exclusão e inclusão que ganha tonalidades diferentes e altera as políticas sociais, impondo uma nova ética e uma moral que justificam o controle das tecnologias, o monopólio das
riquezas, o domínio das informações, a circulação de conhecimento, a seleção dos benefícios, a delimitação dos territórios e as possibilidades de melhorias de vida.
Debater e refletir sobre diferentes formas de organização escolar e social para acolher a diversidade humana não é tarefa simples, não significa, apenas, arrolar um conjunto de situações em que os segmentos excluídos da sociedade,
por exemplo, têm seus direitos usurpados. As injustiças sociais demonstram que mais do que ser diferente, o que coloca este ser humano em uma condição de desvalorização é ser um diferente que possui “menos valia” no mundo capitalista, onde a valorização de uns em detrimento de outros, expressa valores que impõem uma nova ordem de relações sociais produtivas, que alteram a forma de ser do outro, colocando-o na condição de não-humano, ou melhor, de um cidadão ou cidadã de segunda categoria.»